sábado

O MECANISMO MANDRAKE.


(Atenção:Apesar do texto falar sobre A Reserva Federal dos EUA, esse Sistema é usado na Maioria dos Países)

Para ler o artigo na íntegra, no qual também explica como foi criado o Sistema Financeiro dos EUA, as pessoas envolvidas e como isso afeta todo o Mundo Hoje Clique AQUI

De modo a ver isto teremos de examinar em algum detalhe o mecanismo por meio do qual a Reserva Federal cria dinheiro. Este é um estudo bem interessante. Eu o chamo de "Mecanismo Mandrake", em homenagem ao personagem de histórias em quadrinhos dos anos 1940, "Mandrake, o Mágico", que podia criar alguma coisa a partir do nada e depois acenar sua cartola e fazer o objeto desaparecer novamente. Esta é uma frase bem descritiva do modo como a Reserva Federal opera.

Vamos dar uma olhada e ver como eles criam dinheiro por meio do Mecanismo Mandrake. Vou fazer isto de uma forma muito simplificada. Quero adverti-los que isto vai parecer simples demais. Não é. Vou remover toda a terminologia bancária, todos os jargões usados pelos banqueiros, todas as frases contábeis que precisam ser definidas e falar em linguagem comum que todos possam compreender. Talvez pareça para alguns que simplifiquei demais e quero garantir que apesar de linguagem simples, tudo o que vou dizer é 100% tecnicamente exato. 
A outra coisa sobre a qual quero advertir vocês é não tentarem fazer sentido disso, pois isso não pode ser feito; não faz sentido e vocês queimarão seus neurônios se tentarem que faça sentido. Apenas se lembrem que é uma fraude e, se vocês mantiverem esse fato em mente, então não terão dificuldades em compreender o que está acontecendo.
Eis como funciona. Tudo começa com o lado do governo da parceira; começa com o Congresso que está gastando dinheiro de forma adoidada. O governo gasta muito mais do que arrecada em impostos. O governo gasta mais do que ganha. Como ele consegue fazer isto? Basicamente isto é o que acontece. Vamos dizer que o Congresso precise de um bilhão de dólares adicionais hoje, então eles vão ao Tesouro e dizem: "Queremos um bilhão de dólares."  O funcionário do Tesouro diz: "Os senhores devem estar brincando. Não temos dinheiro aqui; os senhores gastaram tudo muito tempo atrás; tudo o que foi coletado na forma de impostos os senhores gastaram por volta do mês de julho." O Congresso diz: "Achávamos que isto é o que tinha acontecido, mas pensamos em passar aqui apenas para saber se alguém enviou mais algum dinheiro." Eles se juntaram e desceram até a rua e tiveram a idéia de tomar emprestado o dinheiro. Assim, eles pararam na gráfica oficial, mas não imprimiram o dinheiro ali, eles imprimiram belos certificados, com bordas elegantes nas laterais e uma águia no alto e um selo na parte inferior, com as inscrições "Título do Governo", ou "Nota do Tesouro", dependendo do prazo de vencimento. 

Eles imprimem esses certificados de aspecto muito impressionante, e então os oferecem ao setor privado; eles esperam que as pessoas venham e emprestem dinheiro para o governo federal e muitas pessoas fazem isto e estão ansiosas para emprestar dinheiro ao governo. Por quê? Porque elas foram instruídas por seus gurus financeiros que essa é a aplicação mais sólida que pode ser feita. Por quê? Todos já ouvimos dizer que esses empréstimos são suportados pela fé e crédito plenos do governo. 

As pessoas não têm muita certeza sobre o que isto realmente significa, mas certamente a expressão é bonita. Gostaria de explicar para vocês que estão em dúvida o que isto significa. Fé e crédito plenos do governo significam que o governo promete solenemente devolver o empréstimo mais os juros, mesmo que para isso tenha de elevar a carga tributária da população. O governo fará tudo o que for necessário para cumprir a promessa. As pessoas não percebem que estão se colocando na corda bamba; elas vão receber seu dinheiro de volta com a dedução de uma substancial tarifa operacional.

Muito dinheiro é emprestado ao governo, mas nunca é o suficiente. O Congresso sempre precisa de mais dinheiro. Eles dizem, não se preocupem. Eles vão mais um pouco à frente na rua, até o edifício da Reserva Federal. O Fed está esperando por eles; afinal esta é uma das razões pelas quais ele foi criado. Quando eles entram no edifício da Reserva Federal, o presidente do Fed já está abrindo a gaveta de sua mesa. Ele sabia que eles iriam ali e está preparado, de modo que pega seu talão de cheques e preenche um cheque ao Tesouro dos EUA, no valor de um bilhão de dólares, ou qualquer outra quantia que eles necessitem. Ele assina o cheque e o entrega ao Secretário do Tesouro.

Precisamos parar aqui por um minuto e fazer uma pergunta: De onde o Fed obtém o bilhão de dólares para entregar ao Tesouro? Quem colocou esse dinheiro na conta do Sistema da Reserva Federal? A resposta incrível é que não há dinheiro algum na conta do Sistema da Reserva Federal. Na verdade, tecnicamente, não há nem mesmo uma conta; há somente um talão de cheques. Isto é tudo. Esse bilhão de dólares passa a existir precisamente no momento em que o presidente do Fed assina o cheque, o que é chamado de "monetização da dívida" — esta é a expressão que eles usam. 

Isto significa que eles simplesmente preenchem um cheque, um grande cheque sem fundos. Se algum de nós fizesse isto, iríamos presos, mas eles podem fazer porque o Congresso quer que eles façam. Na verdade, esta é a vantagem; o benefício para o lado do governo da parceria; é assim que o governo recebe instantaneamente qualquer quantidade de dinheiro, a qualquer tempo, sem ter de recorrer aos contribuintes diretamente, justificar a necessidade da cobrança dos impostos adicionais, ou pedir para elevar a carga tributária. Caso contrário, eles teriam de ir até os contribuintes e dizer que vão elevar a carga tributária de cada família em mais US$3.000 neste ano e, é claro, se fizerem isto, não conseguirão se reeleger nas próximas eleições. 

Os políticos gostam do Mecanismo Mandrake porque é uma fonte de dinheiro que não envolve perguntas. Você pode ter observado que há muitos anos que o Congresso não discute os preços das coisas; preço não é problema. O custo não faz a menor diferença porque, independente do valor a mais, eles sabem que podem ir ao edifício da Reserva Federal e por lei o presidente do Fed tem de preencher aquele grande cheque e entregar para eles fazerem o que quiserem.
Essencialmente, esta é a razão por que o governo gosta do Mecanismo Mandrake — acesso fácil e instantâneo a qualquer quantidade de dinheiro sem que o contribuinte esteja diretamente envolvido no esquema. Mas e o lado dos bancos? É aqui que as coisas realmente ficam interessantes. Vamos voltar ao cheque de um bilhão de dólares. O Secretário do Tesouro deposita o cheque na conta corrente do governo e, de repente, os computadores começam a indicar que o governo tem um depósito de um bilhão de dólares, o que significa que o governo agora pode emitir até um bilhão de dólares em cheques por causa daquele depósito, o que eles começam a fazer bem depressa.

Para facilitar nossa análise, vamos apenas seguir $100 daquele bilhão, em um cheque que, por alguma razão, eles enviaram para o carteiro que entrega a correspondência na sua rua. O carteiro recebe um cheque de $100; ele olha para o cheque e não pode imaginar nem em sonhos que aquele dinheiro não existia dois dias atrás em lugar algum no universo. 

Mas, é um dinheiro que ele pode gastar, de modo que ele não está nem um pouco interessado em saber se você quisesse lhe contar. Ele deposita o cheque em sua conta pessoal. Agora, finalmente saímos da Reserva Federal e entramos no sistema bancário privado. Estamos finalmente naquela parte da parceria que está envolvida no cartel. Um depósito de $100 foi efetuado no banco local e o banqueiro vê isso e corre até o balcão de empréstimos e anuncia: "Atenção, todos. Temos dinheiro para emprestar; alguém acaba de depositar $100." Todos ficam alegres com a notícia, porque esta é uma das razões por que eles foram ao banco, para pedir dinheiro emprestado. Este é um sinal de saúde da nação; se você está precisando de dinheiro, então está ansioso para saber que o banco tem dinheiro para emprestar; as pessoas fazem fila para pegar empréstimos. Elas ouviram o banqueiro, porém acham que $100 não é muita coisa. Entretanto, o banqueiro lhes diz para não se preocuparem, pois o banco pode emprestar $900 com base naquele depósito de $100. Como pode ser? O modo como eles fazem isso é um pouco complicado, de modo que vou explicar em termos bem simples. O Sistema da Reserva Federal requer que os bancos tenham no mínimo 10% de seus depósitos em reserva. O banco retém 10% daqueles $100 em reserva, isto é, $10, e empresta para o primeiro cliente na fila os $90. O que esse cliente faz com o dinheiro? Ele quer gastar, de modo que deposita o dinheiro em sua conta corrente. Na verdade, o dinheiro provavelmente vai direto para a conta corrente. Entretanto, vamos assumir que o banco entregue o dinheiro e o cliente o deposite em sua conta; quando ele deposita, isto é um depósito, certo? Portanto, o processo se repete novamente e um segundo cliente pode receber seu empréstimo. Em seguida, o processo se repete uma terceira vez; depois uma quarta vez, e assim diante, mas sempre com valores decrescentes.

Houve somente um depósito inicial de $100, mas que resultou em $900 em empréstimos e aquele depósito ainda está ali. De onde os $900 vieram? A resposta é a mesma — o dinheiro não existia antes. Ele passou a existir precisamente no momento em que o empréstimo foi feito. Observe a diferença, uma importante distinção é quando o dinheiro é criado a partir do nada para o governo — ele é gasto pelo governo. Entretanto, no lado dos bancos, quando ele é criado a partir do nada ele não é gasto pelos bancos, mas é emprestado para vocês e para mim e nós gastamos. Observe que quando os bancos nos emprestam dinheiro, temos de pagar juros. Pense nisto por um instante. O dinheiro é criado a partir do nada e mesmo assim os bancos cobram juros, o que significa que eles cobram juros com base em algo que não existe! Que conceito! Por que não pensei nisto antes? Eu gostaria de ter um talão de cheques mágico como esse em que eu simplesmente pudesse passar o dia inteiro somente preenchendo e assinando cheques, sem precisar ter o dinheiro, apenas cheques, emprestar para as pessoas e esperar que elas me paguem os juros. É assim que funciona.

Agora você vê que o benefício para o cartel bancário estar envolvido no sistema da Reserva Federal é receber juros com base em nada. Entretanto, o processo não termina aqui. Ele tem conseqüências para você e para mim. Já ouvi algumas pessoas dizerem: "Não é interessante? Esses banqueiros são certamente muito inteligentes; acredito que eles mereçam ser ricos." É como se você estivesse fora do esquema, ele não nos afeta, eles se tornam mais ricos, mas tudo bem. Mas não é exatamente assim. Eles enriquecem, mas é tomando um pouco de cada um de nós. Como é que funciona? Vamos seguir isto.

Esse dinheiro recém-criado entra na economia e dilui o valor dos dólares que já existem em circulação. É como derramar água em uma panela com sopa; a água dilui a sopa. Portanto, injetando mais e mais dinheiro na economia, o dinheiro torna-se cada vez mais fraco e ocorre um fenômeno chamado inflação, que é o aparecimento da elevação dos preços. Enfatizo a palavra "aparecimento" porque na realidade os preços não estão subindo coisa nenhuma. O que estamos vendo é que o valor do dólar está declinando, esse é o lado real da equação. Se tivéssemos dinheiro real baseado em ouro, prata ou qualquer outra coisa tangível, que não pudesse ser criada a partir do nada, o governo e os bancos não poderiam simplesmente criar com uma canetada, e você então veria que os preços permaneceriam estáveis por muito tempo.

Para ilustrar este ponto, é interessante saber que se tivéssemos vivido na antiga Roma, com uma moeda de uma onça de ouro, poderíamos comprar uma elegante toga, um cinto feito à mão e um par de sandálias — este era o preço desses produtos em Roma. Hoje, se tivermos uma onça de ouro, o que podemos comprar? Poderíamos entrar em uma loja de artigos masculinos e comprar um terno elegante, um cinto feito à mão e um par de sapatos. Os preços desses itens não mudaram em milhares de anos quando expressos em termos de dinheiro real, mas quando expressos em termos dessas cédulas que carregamos em nossas carteiras, chamadas de notas da Reserva Federal, que não é dinheiro coisa alguma, apenas um dinheiro fajuto criado a partir do nada, por um passe de mágica, os preços continuam subindo constantemente porque o valor dessas unidades continua caindo à medida que mais e mais delas são criadas e despejadas na sopa da economia.
Isto ainda não é o fim do processo. 

Perdemos certo poder de compra por meio desse processo chamado inflação. Perdemos alguma coisa e pouquíssimas pessoas perguntam: "Quem ficou com aquilo que perdemos?" É como se ninguém tivesse ganho, todos nós perdemos, como se aquilo tivesse evaporado e ido para a atmosfera. Não, alguém ficou com aquilo. Para todo perdedor existe um ganhador. Ou, talvez devamos dizer que para cada cinqüenta perdedores existe um ganhador que recebe tudo. Alguém recebeu. Quem? As pessoas que ficaram com nosso poder de compra perdido são aquelas que estavam bem no ponto em que o dinheiro fresco foi injetado na panela da sopa econômica. Aqueles que receberam o dinheiro primeiro ganharam porque tinham total poder de compra no instante em que o dinheiro foi criado. Ao tempo em que eles o gastaram e deram para vocês e vocês também o gastaram e o deram a outra pessoa e ao tempo que ele sai da borda da panela onde a maioria de nós está, ele está diluído. Aqueles que estavam bem no bico da panela ficaram com nosso poder de compra perdido. 

Quem são eles? Obviamente o governo estava lá primeiro. Lembra-se do cheque de um bilhão de dólares? O início desse processo foi para o governo, que gastou instantaneamente e aquele dinheiro entrou na economia e esse foi o início do efeito cascata. Quem mais? Os próximos foram as pessoas que estavam no balcão de empréstimos do banco. Elas receberam o dinheiro que tinha acabado de ser criado pelo sistema bancário porque estavam tomando os empréstimos. Todos sabemos que em tempos de inflação, os tomadores de empréstimos ganham, isto não é mistério. Todos dizem que é bom contrair empréstimos e permanecer em dívidas porque você toma emprestado em dólares mas, por causa da inflação, acaba pagando bem menos.
Portanto, todos conhecem esta parte da equação. 

O que eles esquecem é que os supostos benefícios de fazer isso são entregues ao banco na forma de pagamento de juros. Na realidade, eles não estão ganhando muito. O ganho obtido por meio do processo inflacionário eles têm de pagar ao banco na forma de juros sobre nada. E parece que eles estão ganhando porque eles têm esses lucros no papel. O valor dos imóveis está subindo, subindo, subindo e o valor das minhas ações está subindo, subindo, subindo, mas é tudo papel. No que se refere ao poder de compra, ele não está subindo absolutamente. Apesar disso, eles ainda têm de pagar por essa ilusão na forma de pagamento de juros sobre nada.

Em seguida, vem a inevitável contração da economia. As pessoas não percebem que a economia move-se tradicionalmente como os dentes de uma serra — ela cresce gradualmente por um longo período de tempo e parece que para sempre continuará subindo, você pode planejar que isso continuará para sempre e nunca se preocupar e então ocorre o estouro! A economia cai muito rapidamente e depois inicia a próxima longa subida e as pessoas se esquecem que de vez em quando a economia cai de forma abrupta. Quando a economia se contrai, as pessoas estão comprometidas com dívidas e não conseguem honrar e fazer os pagamentos, de modo que perdem seus bens.

Outra coisa interessante é que quando o banco empresta dinheiro que ele criou a partir do nada, que não custou nada para produzir, ele quer algo em troca. Ele quer que você assine as linhas pontilhadas e comprometa sua casa, seu carro, seus bens, seu patrimônio, para que, se por alguma razão você não conseguir efetuar os pagamentos, eles possam tomar seu patrimônio. Eles não perdem nada. Seja expansão ou contração, inflação ou deflação, os bancos estão protegidos e nós, como ovelhas, seguimos com eles, porque não compreendemos e não sabemos que isto é uma fraude. Logicamente, não temos escolha agora, porque tudo é feito na forma da lei. Não temos como escapar. Não temos escolha, mas é ainda melhor que não compreendamos, porque assim não podemos reclamar.

Os dois grupos que ficaram com nosso poder de compra perdido — alguma surpresa? São os dois membros da parceria, o governo e o cartel dos bancos. Os dois grupos que constituem o Sistema da Reserva Federal.
Esse nosso poder de compra perdido é um tributo. Não pensamos nele como um tributo, mas é. Você não tem como escapar. Na verdade, é mais tributo do que o imposto de renda ou imposto sobre o consumo, dos quais você pode dar um jeito de escapar. Não é possível escapar desse tributo. Não existem deduções, isenções, todos pagam e é o tributo mais cruel e injusto de todos, porque incide com mais força sobre aqueles que menos poderiam pagar. Ele incide sobre aqueles que têm rendimentos fixos, como os aposentados. Qualquer pessoa que tenha poupado seu dinheiro está pagando esse tributo em proporção direta ao grau em que foi frugal. É um tributo, embora não pensemos nele como um tributo, mas é hora de pensar nele assim, como um tributo. É um tributo que vai de nós para o governo e para o cartel dos bancos.

Vamos resumir. Qual é o benefício para os membros da parceria? O governo é beneficiado porque consegue tributar a população em qualquer proporção que desejar por meio de um processo que a população não compreende, chamado de inflação. As pessoas não percebem que estão sendo tributadas, o que é realmente útil para os políticos que querem concorrer à reeleição. No lado dos bancos, eles conseguem ganhar juros perpétuos com base em nada. Enfatizo aqui a palavra "perpétuo" porque lembre-se que quando o empréstimo é pago, o dinheiro desse pagamento é emprestado para outra pessoa. Uma vez que o dinheiro é criado, o objetivo do banco é continuar "emprestado", como eles dizem. Na realidade, o banco nunca fica 100% emprestado e essa proporção varia bastante, mas o objetivo é permanecer emprestado o máximo que for possível. Falando em termos gerais, uma vez que esse dinheiro é criado no processo de empréstimo, ele entra na economia para sempre, gerando juros perpetuamente para um dos membros do cartel bancário que criou aquele dinheiro.

Aqui está de forma condensada um curso intensivo sobre o Sistema da Reserva Federal e posso assegurar que vocês agora sabem mais sobre ele do que provavelmente aprenderiam se cursassem Economia por quatro anos, pois esta realidade não é ensinada nas faculdades.
E daí? Eles dizem. Você pode imaginar isto? Quando escrevi e publiquei meu livro, sabia que haveria alguma objeção, mas nunca imaginei qual seria. Eu não conseguia pensar em qualquer objeção ao livro, eu me preocupava com o que eles iriam dizer, o que os defensores do Sistema da Reserva Federal iriam dizer? Eu pensava que eles tentariam encontrar algum erro que cometi nos aspectos técnicos e tentariam então me fazer passar por um bufão. Mas nunca sonhei que a única oposição, pelo menos que a encontrei até aqui, foi a pergunta: "E daí?"

Estive no programa de rádio de Pat Buchanan cerca de um mês atrás e eles têm um co-apresentador que geralmente faz o papel de representante do ponto de vista oposto. Naquele dia eles tinham um indivíduo chamado Barry Lind (?), que era um intelectual poderoso, daquele tipo que defende a ACLU e eu estava um pouco nervoso pensando que talvez ficasse no papel de bobo diante de milhões de pessoas que ouvem aquele programa. Eu estava muito preocupado. É difícil nesses programas de rádio expor suas idéias, pois eles não lhe permitem falar muito. A maior parte do tempo fica com o apresentador Buchanan e então o co-apresentador tem a sua parte e depois entram os comerciais e você fica com apenas três minutos para expor sua visão e mesmo assim eles o interrompem.

 Fiz minha exposição da melhor maneira que pude e quando chegou a vez de Barry Lind falar, ele olhou para mim e disse: "Bem, o que você disse está certo, mas e daí?" Eu não conseguia acreditar. E então ele completou com o verdadeiro argumento: "Estamos vivendo bem, não estamos?"
Esta é uma pergunta interessante e desde então a tenho encontrado repetidas vezes. Do que você está reclamando? Estamos vivendo bem, não estamos? A implicação é que sem essa fraude não estaríamos vivendo bem, sem essa fraude estaríamos vivendo em cavernas. Não teríamos uma sociedade com um alto padrão de vida, não teríamos nenhuma das coisas que amamos sem essa fraude, esta é toda a implicação. Como então respondemos? E daí?

Primeiro de tudo, não estamos vivendo bem. Pessoas como Barry Lind estão sem dúvida vivendo muito bem e existem muitas pessoas no sistema que estão vivendo muito bem. Geralmente, essas são as pessoas que estão bem na ponta, perto de onde esse novo dinheiro entra no sistema, ou elas estão envolvidas no governo, ou recebem subsídios do governo. Para a maioria das pessoas, aquelas que estão mais afastadas da ponta, as coisas não estão tão bem, elas não estão vivendo tão bem. Na verdade, a única razão por que o povo americano conseguiu manter a aparência de um alto padrão de vida desde que o Sistema da Reserva Federal entrou em operação total, especialmente após a Segunda Guerra Mundial, é por causa da transição para duas rendas por família. 

Agora, é necessário que o pai e a mãe trabalhem, apenas para manter a semelhança do que havia com apenas uma pessoa trabalhando na família. E, apesar das duas rendas na família, os salários reais estão menores para o homem comum hoje, salários reais em termos do número de horas que a pessoa precisa trabalhar para poder adquirir as coisas essenciais da vida. Os jovens casais que estão vivendo com uma única renda têm agora um padrão de vida inferior ao que seus pais tiveram. O tempo de lazer para o americano mediano está se reduzindo. A porcentagem de famílias que têm casa própria está caindo. A idade em que uma família adquire sua primeira casa própria está aumentando. O número de famílias que são contadas na classe média está caindo. O número de pessoas abaixo da linha da pobreza está aumentando. As falências pessoais hoje são quase três vezes o que eram nos anos 1960 e mais de 90% dos americanos estão falidos na idade de 65 anos. Portanto, não estamos vivendo bem como resultado dessa criatura da Ilha Jekyll.


Além disso, existe outra coisa errada com ela. Quando você tem um suprimento de dinheiro baseado no ar, ele não somente se expande, mas também se contrai. Se ele estivesse baseado em ouro, prata, ou microfones, o suprimento de dinheiro não poderia se expandir ou contrair. Mas quando ele é politicamente motivado, pode se contrair e essa é a causa principal de todas as expansões e estouros da bolha, que têm sido uma praga há tantos anos. Em outras palavras, este é o conceito que está por trás da recessão e da depressão e que é outra coisa que está errada com o sistema.
A terceira coisa que está errada é que o sistema é desonesto. Você realmente não precisa de nada mais do que isto, precisa? Mesmo se ele fosse o elemento que estava criando nossa prosperidade, mesmo se não causasse recessões e depressões, o fato de ser uma fraude, o fato de ser uma enganação, ser desonesto e ladrão é realmente uma boa razão em minha opinião para nos livrarmos dele. É o que está errado com essa fraude.
Autor: G. Edward Griffin (Site: Freedom Force International, em http://www.freedomforceinternational.org)

A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/fed.asp

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Um comentário:

Marcos Benitez disse...

sistema bancário de merda. Haveria outra alternativa?